segunda-feira, julho 07, 2014

Como três não nos chegavam...


Posto o último post, este ano, à semelhança do que já tinha acontecido há dois anos, trouxemos uma amiguinha de férias.
O tempo passou, a nossa família está maior e dois anos mais crescida, a amiga é diferente da R. Tudo isso traz uma dinâmica completamente diferente.
Ao contrário do que se possa pensar, tem sido tudo fácil. As duas entendem-se perfeitamente, ainda praticamente não houve conflitos para gerir, ou fomos nós que não demos por isso. Na verdade, não fosse preciso alimentá-las e transportá-las de ida e volta para a praia, quase não éramos necessários.
A única coisa que me faz pena é ver o Vasco a tentar algumas vezes introduzir-se no duo dinâmico. Com pouco sucesso. Ele, que é verdadeiramente um fixolas, volta-se facilmente para outra coisa, mas não consigo deixar que o desprezo e desinteresse delas me toque. A Di acaba por seguir a Alice nessas atitudes e são as da irmã as que mais me custam. Principalmente tendo em conta que eles até se dão bastante bem.
Da outra vez, fosse porque ele fosse mais pequenino e se limitasse a andar atrás delas, fosse porque a R. o conhece desde sempre e estava muito habituada a ele, fosse porque elas ainda não tinham brincadeiras tão complexas, fosse porque com 03 anos ele ainda tinha perante elas aquele ar de bebé, foi mais fácil lidar com o triângulo. Nem sequer o sentimos como tal.
Até ao quarto dia, a exclusão a que elas o votaram foi notória e quando ele procurava o companheirismo habitual da irmã («não é, mana?!», «viste, mana?!») e ela o repelia, até me doía. Depois, a aproximação foi algo quase imperceptível… primeiro, a amiga que se quis juntar a um jogo de futebol pais e filho… depois, uma brincadeira a três na praia… mais tarde, um boneco hulk a conviver com umas nancys… isto vai…

Rita

Sem comentários: