terça-feira, abril 08, 2014

Os cinco anos do Vasco

Há pouco mais de uma semana, o Vasco fez cinco anos. Cinco. Uma data em grande, tanto quanto percebi. Logo de manhã fartou-se de cantarolar «Eu hoje faço cinco anos...», no dia seguinte mudou para «Eu fiz cinco anos...» e ainda hoje ouvi «Eu já tenho cinco anos...».
Para além dos cinco serem a primeira data redonda que comemorou, também foi a primeira vez que o Vasco teve uma festa em grande. A aproveitar o facto de ser um Domingo e do clima do final de Março ser difícil de prever, arrendámos um espaço pela primeira vez e por isso distribuimos convites pelos colegas todos (por falar nisso, juro que nunca conseguirei perceber os pais que não respondem, custará muito enviar uma mensagem a dizer que o colega do nosso filho não vai...?!). Juntámos a família com os primos e priminhos todos. Os amigos mais a filharada. Em resumo, eramos setenta não resumidos.
Claro que a preparação de uma festa se torna mais fácil quando se está de licença, mas isso não significa que não dê trabalho. Neste caso, para além da maior parte da comida, decidi que queria também fazer uma decoração "a rigor". Escolhemos o Batman como tema e avancei para a elaboração de um convite, planeamento da mesa (não sei se reparam ali na minha Gotham City, os prédios em cartolina para batatas fritas e pipocas), realização do bolo (à semelhança dos anos anteriores, tenho tentado aventurar-me) e até de uma pinhata em forma de Joker, para condizer.

 


 
Por mais cansativo que tenha sido, e mesmo com a miúda pequena a escolher os piores momentos para as birrinhas (aqueles em que as mãos estão sujas dos cozinhados, cheias de massa, e não se lhe pode mexer, ou que o tempo está contado e não há lugar para distrações), não chegou perto do que foi estar grávida, a trabalhar (mesmo com gozo de folga no dia anterior), a preparar a festa da Alice ou qualquer outro convívio que tenha sido feito nesta casa no mesmo período.
Em relação ao resultado, claro que valeu a pena, com o meu puto charila, o meu filho sanduiche, o meu rapazola, «o médio» como ele orgulhosamente se apelida (por não ser a grande nem a pequena), notoriamente feliz, a partilhar o seu dia especial com todos os amigos... 
Rita

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