segunda-feira, novembro 24, 2008

Observações várias, para não esquecer o(s) momento(s)

- Ontem foi a primeira vez que a Alice quis levar uma malinha com ela quando saiu de casa. O pai tinha acabado de fechar a porta para ir buscar o carro, que havia ficado estacionado mais longe, e ela grita do quarto, para onde tinha acabado de ir a correr, algo do género: «Esperem, eu estou aqui, também vou!». E aparece de repente, a correr, agarrada ao saco-mochila da escola, enquanto eu a tranquilizava que ainda estava em casa, o pai só tinha ido buscar o carro. Olhei de forma estranha para o saco: «Porque é que trazes o saco da escola? Não vamos para a escola, vamos para os anos da bisa M.». E ela: «Quero levar uma mala. O pai leva uma mala, tu levas uma mala, eu também quero levar uma mala.» E levou, uma muito giraça, a primeira da sua vida.
- Ainda não sinto o meu bebé, às 21 semanas. Começo a ter hesitações sobre algumas sensações, tal como tive na primeira gravidez. «És tu? Olha, isso foste tu aí em baixo?». Ainda não responde ao toque, nem à voz, nem a nada, aparentemente. Confundem-me as sensações leves, que não se parecem com mais nada e que, de facto, me suscitam ideias de que é ele. Não deveria estar a sentir? Não devia ser mais experiente nisto? Não deveria perceber logo logo, sem me interrogar?
- Quando fazemos um desporto na gravidez, toda a gente fica a conhecer o nosso nome muito rapidamente. Senti isso da outra vez com a hidroginástica e agora com o pilates (também faço Rute, mais ou menos desde a mesma altura que tu! foi transmissão de pensamentos gravídicos!). «Está bem, Rita? Tenha cuidado, Rita... Essa cara significa o quê, Rita? O melhor é não fazer isto assim, Rita...» Tenho ideia que há colegas há muito mais tempo ali do que eu, mas é o meu nome que é referido a toda a hora. É engraçado. Uma gravidez acaba mesmo por ser quase sempre partilhada, mesmo que pouco visível, mesmo que com pouca interferência.
- A azia ainda não está aí em força, mas começo a pressenti-la. É horrível ter azia. Uma sensação de acidez e queimadura ao longo da garganta e diafragma (?)... Sou uma sortuda de só ter sabido o que era isto na gravidez. Nunca antes delas e nunca mais depois, espero. E já agora: é redondamente mentira que quando se tem azia os bebés nascem cabeludos (claro que sim, né?! mas é só mesmo para o pessoal com essa dúvida ficar a saber...). A Alice nasceu praticamente careca.
Rita

6 comentários:

Anónimo disse...

Que saudades da hidroginástica contigo!!! A prof não sabia o meu nome eu não tava grávida ih ih ih :)
Quanto às azias: o mito não faz mesmo nenhum sentido a minha L nasceu super cabeluda e eu não me lembro de alguma vez ter tido azia.
beijinho
D

Anónimo disse...

Hum....tive azia! Pouca, é certo! A L. nasceu com uma bela cabeleira preta!!!

Será mito!??!? LOL!

cacau com pimenta rosa disse...

bom eu no ioga sempre fui mais ou menos mencionada, e antes da gravidez... era mais por não me "esticar" o suficiente!
depois com barriga já me sentia a "supra sumo" da turma!
azia também tive muito pouco, mesmo no últimos dias, é mesmo desagradável!
e a migalha também nasceu com pouco cabelo... mitos!!!
ainda bem que te leio feliz.
bj

Alma Minha disse...

Azia? Cabeludos? Ná... os meus eram os dois carecas!
Quanto à tentativa de comparação com a outra gravidez... Nunca são iguais... nas duas me senti muito bem... mas foram diferentes... também me preocupei mais na segunda!
BEIJO

rutinha disse...

rita, pilates acabei por nao fazer mais :( deixei de ter capacidade p ir a pé até ao centro depois de um dia de trabalho. tenho pena, mas só o andar de transportes fez-me ficar em casa estes dias de repouso...
azia ainda só tive duas vezes, mas os enjoos são mto piores e esses nao passam chiça!
temos de nos ver!
bjnhs

Anónimo disse...

Ritinha linda...matriosca!O meu bebe mais peludo, quando eu ando para aqui aos circulos com alguma ideia brilhante e obssessiva, diz-me assim:oh mae, relaxa que encaxa, e eu desato a rir e fico com o coracao todo escancarado.E ja la vao 21 anos...esta coisa da reproducao, e mesmo assim babamo-nos ate nos passarmos para o outro lado.Be happy